domingo, 1 de março de 2015

Questões de Redação Narração - Descrição - Dissertação


(PUC - SP) O trecho abaixo foi extraído da obra Memórias Sentimentais de João Miramar, de Oswald de Andrade.

BOTAFOGO ETC.

  "Beiramarávamos em auto pelo espelho de aluguel arborizado das avenidas marinhas sem sol. Losangos tênues de ouro bandeiranacionalizavam os verdes montes interiores. No outro lado azul da baía a Serra dos Órgãos serrava. Barcos. E o passado voltava na brisa de baforadas gostosas. Rolah ia vinha derrapava em
 
túneis.
Copacabana era um veludo arrepiado na luminosa noite varada pelas frestas da cidade. Didaticamente, costuma-se dizer que, em relação à sua organização, os textos podem ser compostos dedescrição, narração e dissertação; no entanto é difícil encontrar-se um trecho que seja só descritivo, apenas narrativo, somente dissertativo
  1. Levando-se em conta tal afirmação, selecione uma das alternativas abaixo para classificar o texto de Oswald de Andrade:

    a) Narrativo-descritivo, com predominância do dissertativo.
    b) Dissertativo-descritivo, com predominância do dissertativo.
    c) Descritivo-narrativo, com predominância do narrativo.
    d) Descritivo-dissertativo, com predominância do dissertativo.
    e) Narrativo-dissertativo, com predominância do narrativo.


  1. Os elementos essenciais a uma descrição são:
  1. Tema central e objeto
  2. Tema central e observador
  3. Objeto e texto
  4. Objeto e proposta narrativa
  5. Observador e proposta narrativa
  1. Os termos denotativo e conotativo podem ser renomeados respectivamente de:
  1. Primitivo e derivado
  2. Simples e complexo
  3. Objetivo e subjetivo
  4. Taxonômico e superficial
  5. Primitivo e complexo
(questões 4 e 5) Analise a descrição abaixo:
Bocatorta 
Bocatorta excedeu a toda pintura. A hediondez personificara-se nele, avultando, sobretudo, na monstruosa deformação da boca. Não tinha beiços, e as gengivas largas, violáceas, com raros tocos de dentes bestiais fincados as tontas, mostravam-se cruas, como enorme chaga viva. E torta, posta de viés na cara, num esgar diabólico, resumindo o que o feio pode compor de horripilante. Embora se lhe estampasse na boca o quanto fosse preciso para fazer aquela criatura a culminância da ascosidade, a natureza malvada fora além, dando-lhe pernas cambaias e uns pés deformados que nem remotamente lembrariam a forma de um pé humano. E os olhos vivíssimos, que pulavam das órbitas empapuçadas, veiados de sangue na esclerótica amarela. E pele grumosa, escamada de escaras cinzentas. Tudo nele quebrava o equilíbrio normal do corpo humano, como se a teratologia caprichasse em criar a sua obra-prima. 
  1. De que tipo é? Qual a abordagem?
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  1. Divida a descrição acima em seus aspectos externos e internos.
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  1. Não podemos considerar parte do enfoque subjetivo:
  1. visão parcial, subjetiva e qualitativa da realidade;
  2. perspectiva artística, literária;
  3. descrição física, adjetivada
  4. linguagem figurada (conotativa);
  5. substantivos abstratos e adjetivos antepostos.
  1. Os objetos impressionam nossos sentidos com maior intensidade, provocando sensações visuais, auditivas, táteis, olfativas e gustativas, conforme a situação. Qual sensação abaixo não está representada de forma correta pelos seus exemplos?


  1. sensações visuais - Domingo festivo. Céu azul, temperatura alta, calor tropical. Grande movimentação, agitação.  Crachás.  TVs, jornais, revistas, fotógrafos, repórteres, comentaristas, cinegrafistas, cabo-men, correspondentes  estrangeiros.  Corre-corre, passa-passa.
  2. sensações auditivas - Barulho infernal. Motores roncando. A torcida vibrando, pneus cantando, câmbio engatando, carro voando, o tempo se esgotando.  A torcida delirando, a equipe comemorando.  Podium. Hino. 
  3. sensações táteis - Ao passar a mão pelo cabelo, sentiu uma coisa viscosa, mole. Tinha sido premiada!
  4. sensações olfativas - Cheiros variados:  perfumes importados, combustível, cachorro-quente, hambúrguer, batata frita e pipoca.
  5. sensações gustativas  - O ron-ponche tem um sabor adocicado. Percebe-se um gostinho de lavanda, abacaxi e no fundo, um toque de azaléia.


Veja um exemplo de descrição de pessoa:
O menino é pai do homem
"Cresci; e nisso é que a família não interveio; cresci naturalmente, como crescem as magnólias e os gatos. Talvez os gatos são menos matreiros, e, com certeza, as magnólias são menos inquietas do que eu era na minha infância. Um poeta dizia que o menino é pai do homem. Se isto é verdade, vejamos alguns Iineamentos do menino.
Desde os cinco anos merecera eu a alcunha de 'menino-diabo'; e verdadeiramente não era outra coisa; fui dos mais malignos do meu tempo, arguto, indiscreto, traquinas e voluntarioso. Por exemplo, um dia quebrei a cabeça de uma escrava, porque me negara uma colher do doce de coco que estava fazendo, e, não contente com o malefício, deitei um punhado de cinza ao tacho, e, não satisfeito da travessura, fui dizer à minha mãe que a escrava é que estragara o doce 'por pirraça'; e eu tinha apenas seis anos. (...) Esconder os chapéus das visitas, deitar rabos de papel a pessoas graves, puxar pelo rabicho das cabeleiras, dar beliscões nos braços das matronas, e outras muitas façanhas deste jaez, eram mostras de um gênio indócil, mas devo crer que eram também expressões de um espírito robusto, porque meu pai tinha-me grande admiração; e, se às vezes me repreendia, à vista de gente, fazia-o por simples formalidade: em particular dava-me beijos."
ASSIS, Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas.
São Paulo: Moderna, 1994 (Coleção Travessias).
O trecho que você acaba de ler faz parte de uma narrativa em 1ª pessoa. O narrador descreve a si mesmo durante a infância. Concentra-se em definir seu comportamento e personalidade: "(...) fui dos mais malignos do meu tempo (...) e voluntarioso”: Descreve algumas de suas ações - "Esconder os chapéus das visitas" - para indicar que tinha gênio indócil e espírito robusto.
  1. Responda: A ênfase do autor repousa sobre suas:
    1. Características físicas
    2. Características relacionais
    3. Características infantis
    4. Características psicológicas.
    5. Características genéticas


Analise o texto abaixo
O grande homem da fé cristã
Considerado símbolo de fé, amor e perseverança, Jesus Cristo pode ser tomado como um dos maiores revolucionários que o mundo já conheceu. Ele provou a uma sociedade hipócrita e primitiva que um homem não se faz de seus matérias, mas do seu valor moral.
Em sua tênue expressão facial, Jesus sempre tinha um belo sorrido resplandecente. Seu carisma e simplicidade atraíram para si diversos seguidores, bem como inimigos. Ele propôs uma nova filosofia de vida, baseada no amor ao próximo, o que constratou com as leis do povo judeu, as quais se baseavam no ódio aos inimigos.
A sua crescente popularidade foi notável, principalmente entre as camadas mais pobres daquela sociedade, que o viam como um messias e adotaram suas palavras como religião. Nascia aí o Cristianismo, que em princípio fora duramente reprimido pelo governo romano, o qual dominava, naquela época, a Palestina. Indo de encontro aos interesses de Roma, e atraindo para si cada vez mais seguidores, mesmo fora daquela região, Jesus Cristo findou sua vida por meio da mais extrema penalidade que poderia ser aplicada a um réu: a crucificação.
Adjetivar Jesus Cristo grandiosamente tornar-se-ia uma forte digressão, todavia deve-se por no devido relevo o grande legado deixado por ele pra as religiões cristãs. Por seus constantes exemplos de amor ao próximo, de humildade e simplicidade, Cristo pode ser tido como modelo de perfeição mortal entre os homens.
Diógenes D´Arce Cardoso Luna
  1. A descrição acima é objetiva ou subjetiva? Quais ideias ou termos o autor está utilizando que podem dar essa interpretação?
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  1. Aproveite o tema e crie uma descrição simplesmente objetiva de Jesus Cristo como personagem histórico
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  1. Faça a descrição objetiva de uma pessoa conhecida, coloque o nome de antemão e escreva as características (especialmente do rosto).
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(Ueg 2012) ANALISE O POEMA PARA RESPONDER AO ITEM ABAIXO.

Poema tirado de uma noticia de jornal
Manuel Bandeira
João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na Lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.

Estrela da vida inteira. 20. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. p 136.

Com base na análise do poema,
  1. O poema contém, além de lirismo, elementos narrativos e descritivos. Transcreva um verso que apresente elementos descritivos.
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TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Apenas uma ponte


Chegara, enfim, o último dia de aula. Havia sido uma longa trajetória até ali. Mas, agora, o professor observava com ternura os alunos à sua frente, cada um voltado para seu caderno, fazendo a lição que colocaria ponto final no ano letivo. Então, agarrado à calmaria daquela hora, ele se recordou do primeiro encontro com o grupo. Todos o miravam com curiosidade, ansiosos por apanhar, como uma fruta, o conhecimento que imaginavam lhe pertencia. Nem tinham ideia de que aprenderiam por si mesmos, e que ele, mestre, não era a árvore da sabedoria, mas apenas uma ponte que os levaria à sua copa frondosa. Naquele dia, experimentara outra vez a emoção de se deparar com uma nova turma, e o que o motivava a ensinar, com tanta generosidade, era justamente o desafio de enfrentar esse mistério. Sim, uma ponte. Uma ponte por onde transitassem os sonhos daquelas crianças, o movimento incessante de seus desejos, o ir e vir de suas dúvidas, o vaivém do aprendizado em constante algaravia.
Lembrou-se da dificuldade da Julinha nas operações de multiplicar. O resultado correto era um território que ela nem sempre conseguia atingir. Mas, agora, a garota estava lá, segura da direção que deveria tomar. Ele fizera a ponte. O que dizer da distância entre o José e o Augusto no início do ano, ambos se temendo em silêncio, deixando de desfrutar da aventura de uma grande amizade? Com paciência, ele os unira. Desde então, não se desgrudavam. Podia vê-los dali, de sua mesa, um ao lado do outro, concentrados em fazer a tarefa. Já a Maria Sílvia, dona de uma letra redondinha, ainda há pouco lhe dera um sorriso. Antes, contudo, vivia irritada, a letra sem apuro, só garranchos. Fizera a ponte para ela. Mateus, à sua frente, detestava Ciências e fugia das aulas no laboratório. Talvez porque só via dificuldade na travessia e não as maravilhas que o esperavam no outro extremo. O professor estendera-lhe a mão e o conduzira, até que, subitamente, ele se tornara o melhor aluno naquela matéria. Tinha também a Alessandra, tão silenciosa e tímida. Ia bem nos primeiros meses e, depois, o rendimento caíra. Ele descobrira que os pais dela viviam em conflito. Alertara-os para que dessem mais afeto à filha, e eis que ela florescera, voltando a ser uma boa aluna.
E lá estava, nas últimas fileiras, o Luís Fábio. Notara suas limitações e construíra uma ponte especial para ele, mas o menino não conseguira atravessá-la. Era assim: para alguns, bastavam uns passos; para outros, o percurso se encompridava. O professor suspirou. Fizera o seu melhor. Lembrou-se das palavras de Guimarães Rosa: "Ensinar é, de repente, aprender". Sim, aprendera muito com seus alunos. Inclusive aprendera sobre si mesmo. Aquelas crianças haviam, igualmente, ligado pontos em sua vida. Agora, seguiriam novos rumos. Haveriam de encontrar outras pontes para superar os abismos do caminho. Ele permaneceria ali, pronto para levar uma nova classe até a outra margem. E o tempo, como um viaduto, haveria de conduzi-lo à emoção desse novo mistério.
CARRASCOZA J. Apenas uma ponte. Disponível em: <http://novaescola.abril.uol.com.br.> Acesso em: 14 de ago. 2003. Layout adaptado.


  1. (Ufrn 2004) Considere o trecho:


"Chegara, enfim, o último dia de aula. HAVIA SIDO uma longa trajetória até ali. Mas, agora, o professor OBSERVAVA com ternura os alunos à sua frente, cada um voltado para seu caderno, fazendo a lição que colocaria ponto final no ano letivo. Então, agarrado à calmaria daquela hora, ele se RECORDOU do primeiro encontro com o grupo. Todos o MIRAVAM com curiosidade [...]".


No que se refere às quatro formas verbais em destaque, é correto afirmar que
a) a terceira assinala narração e as demais assinalam descrição.
b) a primeira assinala narração e as demais assinalam descrição.
c) a primeira e a segunda assinalam descrição e as últimas assinalam narração.
d) a terceira e a quarta assinalam descrição e as primeiras assinalam narração.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Os Músicos


"Faz calor. Os grandes espelhos da parede vieram da Europa no fundo do porão; cristal puro. 'Tua vó fez risinhos e boquinhas, namorou dentro desse espelho'. Respondo: 'Minha avó nunca viu esse espelho, ela veio noutro porão'. Nesse instante chegam os músicos, três: piano, violino, bateria; o mais moço, o pianista tem quarenta anos, mas é também o mais triste, um rosto de quem vai perder as últimas esperanças, ainda tem um restinho mas sabe que vai perdê-las num dia de calor tocando os Contos dos Bosques de Viena, enquanto lá embaixo as pessoas comem bebem suam sem ao menos por um instante levantar os olhos para o balcão onde ele trabalha com os outros dois: Stein, no violino - cinquenta e seis anos, meio século atrás: espancado com uma vara fina, trancado no banheiro, privado de comida 'nem que eu morra você vai ser um grande concertista' e quando Sara, sua mãe, morreu, ele tocou Strauss no restaurante com o coração cheio de alegria - Elpídio na bateria, cinquenta anos, mulato, coloca um lenço no pescoço para proteger o colarinho, o gerente não gosta mas ele não pode mudar de camisa todos os dias, tem oito filhos, se fosse rico - 'fazia filho na mulher dos outros, mas sou pobre e faço na minha mesmo' - e todos começam, não exatamente ao mesmo tempo, a tocar a valsa da Viúva Alegre. Na mesa ao lado está o sujeito que é casado com a Miss Brasil. Todas as mesas estão ocupadas. Os garçons passam apressados carregando pratos e travessas. No ar, um grande borborinho."
(Ruben Fonseca, LÚCIA MCCARTNEY)



  1. (Fatec 1999) Com base nesse texto é correto afirmar que:
a) As ações ganham relevo e determinam a estrutura do texto, em que as personagens se colocam vivas diante do processo narrativo.
b) O que mais determina o texto são as reflexões, as ideias discutidas ao longo dele, o que lhe confere teor dissertativo.
c) Trata-se de um misto de narração e dissertação em que as ações das personagens servem como apoio para as argumentações do comentarista.
d) Predomina o caráter descritivo, o que se constata sobretudo pelos substantivos, adjetivos e mesmo verbos que auxiliam na caracterização do ambiente.
e) Apesar dos aspectos descritivos, o elemento determinante do texto é a narração, principalmente no que diz respeito à caracterização física dos músicos.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
BOTAFOGO ETC


"Beiramarávamos em auto pelo espelho de aluguel arborizado das avenidas marinhas sem sol.
Losangos tênues de ouro bandeiranacionalizavam o verde dos montes interiores.
No outro lado azul da baía a Serra dos Órgãos serrava.
Barcos. E o passado voltava na brisa de baforadas gostosas. Rolah ia vinha derrapava entrava em túneis.
Copacabana era um veludo arrepiado na luminosa noite varada pelas frestas da cidade."



  1. (Pucsp 1997) Didaticamente, costuma-se dizer que, em relação a sua organização, os textos podem ser compostos de descrição, narração e dissertação; no entanto é difícil encontrar-se um trecho que seja só descritivo, apenas narrativo, somente dissertativo.
Levando-se em conta tal afirmação, selecione uma das alternativas a seguir para classificar o texto de Oswald de Andrade.
a) Narrativo-descritivo, com predominância do descritivo
b) Dissertativo-descritivo, com predominância do dissertativo
c) Descritivo-narrativo, com predominância do narrativo
d) Descritivo-dissertativo, com predominância do dissertativo
e) Narrativo-disertativo, com predominância do narrativo
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Durante este período de depressão contemplativa uma coisa apenas magoava-me: não tinha o ar angélico do Ribas, não cantava tão bem como ele. Que faria se morresse, entre os anjos, sem saber cantar?
Ribas, quinze anos, era feio, magro, linfático. Boca sem lábios, de velha carpideira, desenhada em angústia - a súplica feita boca, a prece perene rasgada em beiços sobre dentes; o queixo fugia-lhe pelo rosto, infinitamente, como uma gota de cera pelo fuste de um círio...
Mas, quando, na capela, mãos postas ao peito, de joelhos, voltava os olhos para o medalhão azul do teto, que sentimento! que doloroso encanto! que piedade! um olhar penetrante, adorador, de enlevo, que subia, que furava o céu como a extrema agulha de um templo gótico!
E depois cantava as orações com a doçura feminina de uma virgem aos pés de Maria, alto, trêmulo, aéreo, como aquele prodígio celeste de garganteio da freira Virgínia em um romance do conselheiro Bastos.
Oh! não ser eu angélico como o Ribas! Lembro-me bem de o ver ao banho: tinha as omoplatas magras para fora, como duas asas!


(O ATENEU. Raul Pompéia)



  1. (Faap 1997) O texto que você leu, é o retrato de Ribas. Predomina nele:
a) a Dissertação
b) a Narração
c) a Redação epistolar
d) A Descrição
e) a Poesia

  1. (Ufpr 2003)
O mecânico José Pereira, proprietário da oficina da foto, decidiu fazer uma reforma de seu estabelecimento, que, além dos serviços já anunciados na pintura da parede, passará a fazer também consertos de caminhões. A divulgação dos serviços prestados passará a ser feita através de um texto publicado no jornal local, melhorando com isso a imagem da oficina.


Escreva um texto de até 5 linhas para a divulgação dos serviços prestados pela oficina mecânica, que deve incluir não só os já anunciados na parede, mas também a notícia da reforma e da nova atividade. O texto, para ser publicado no jornal, deve ser redigido segundo as normas do português padrão escrito.
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(Fuvest 1997)
TEXTO PARA AS DUAS PRÓXIMAS QUESTÕES


Ser consciente é talvez um esquecimento.
Talvez pensar um sonho seja, ou um sono.
Talvez dormir seja, um momento,
Voltar o 'spirito nosso a ser dono.
[Fernando Pessoa]


  1. O trecho anterior, do ponto de vista da composição, classifica-se como descritivo, narrativo ou dissertativo?
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  1. Justifique sua resposta, transcrevendo pelo menos dois elementos do texto.
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  1. Considera-se que no enfoque subjetivo a realidade descrita não é apenas observada pelo autor, é também sentida. O objeto descrito apresenta-se transfigurado de acordo com a sensibilidade de quem o descreve. O autor procura transmitir a impressão, a emoção que a realidade lhe causa. São suas características, exceto

  1. visão parcial, subjetiva e qualitativa da realidade;
  2. perspectiva artística, literária;
  3. linguagem figurada (conotativa);
  4. fixação pelas formas e cores do objeto
  5. substantivos abstratos e adjetivos antepostos.

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